A Rede de Entrega

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Meus colegas da blogosfera (visto aqui Seu Cunha, aqui Avaixonados e aqui Dnazul) estão repercutindo a matéria do repórter Jean Balbinotti, da rede gaúcha de entretenimento, saída hoje, dia 28 de maio, no ClicRbs, dando conta que bastou o Avaí perder para o Grêmio que suas expectativas e seu planejamento haviam mudado. Como se já não bastasse a má vontade, agora a mentira.

Eu sempre tive a convicção de que mídia é uma ferramenta da sociedade que serve para divulgar as informações. É de sua natureza, até por uma questão de ordem semântica, pois mídia, que vem do inglês mass media, significa exatamente meios de comunicação de massa. O repórter, o jornalista que se propõe a divulgar informações deve se ater ao fato em si, sem inclinações, sem levantar hipóteses, sem parcialidades, sem pejorativos e sem paparicações. A notícia tem, deve, obrigatoriamente, sair da fonte e chegar ao receptor como ela é. Requentar, acrescentar ou tirar não é notícia, mas artigo, e daí vale a opinião pessoal de cada um.

A minha insatisfação com a rede gaúcha de entretenimento é antiga exatamente por causa disso, da divulgação de opiniões pessoais, ao invés da informação, do relato do fato, do acontecimento em si. Sempre há um tempero a mais em suas matérias. E no âmbito do esporte, então, nem se fala. É uma multiplicação à potência infinita. É praxe que todas as matérias relacionadas ao Avaí têm conotação negativa e as relacionadas ao time rebaixado da série B e filial da Tombense são positivas.

Algumas pessoas podem achar que isso é perseguição à toa, coisa de torcedor. Não, não é. Eu sei ler tanto as letras, quanto as entrelinhas. Sem falsa modéstia, me aperfeiçoei nisso, na interpretação de discursos. Quem tem um pouco mais de análises no ramo da semiótica sabe do que estou falando.

A rede gaúcha de entretenimento, que de vez em quando faz uns bicos na área de jornalismo, não gosta do Avaí e deixa isso muito claro em suas matérias. Ela faz um perfeito jornalismo de cloaca.

9 comentários:

  1. Felipe Matos disse...:

    O problema é que tem gente que se diz formado em Jornalismo e sequer sabe o que significa ser um jornalista.

    Não é de se espantar que venha de uma empresa de eventos que faz do jornalismo apenas mais um balcão de negócios.

  1. Kk De Paula disse...:

    Também fiz um post sobre essa reportagem.

  1. Ops! Desculpa, querida Kátia, acabei passando batido, mas já acrescentei.

  1. Gerson Santos disse...:

    "Pela cloaca"? És um monstro!

  1. De carrinho, no tendão. Mexe com quem tá quieto.

  1. Belíssimo texto.

    Assino embaixo.

  1. Assis disse...:

    Essa cambada da Rede Gaúcha não perde tempo... Cacalhada...

  1. Thiago disse...:

    Cara... Porque continuamos a chamar a atenção para eles?

    Não adiantou nada até hoje e vai continuar assim...

    Só vai mudar quando doer no bolso deles!

    BOICOTE!!!

    Do jeito que nossa torcida muitas vezes tem uma reação contrária a empresa gaúcha, mas continua comprando, lendo, ouvindo todas mídias deles...

    Pô, praticamente fazem um trabalho de marketing para eles...

    Lembro uma vez que o Gerson do Avaixonados citou o que ocorre na Inglaterra, em Liverpool; onde os torcedores não compram mais o jornal "The Sun".

    Achei esse link aqui de um site do Atlético PR que fala desse Boicote dos torcedores do Livepool: http://www.furacao.com/materia.php?cod=29447

    Abraço aí povo!

  1. Thiago, mas essa é idéia. Conseguir com um trabalho de conscientização imputar na mente dos habitantes algo do tipo. Hoje uns 2%, eu diria até menos, têm esse conceito a respeito da rede gaucha. É um nada. É um cabelo na mosca do cocô do cavalo do bandido.
    Por isso se todos os dias, a todo momento, disseminarmos essa idéia, quando tivermos um bom número de pessoas contrárias a eles, aí sim, se pode provocar um boicote. Antes disso, é esse trabalho de divulgação das imbecilidades cometidas por eles.

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