A volta por cima

É claro que uma volta por cima do Avaí no campeonato exige esforço de todo mundo. De diretores, jogadores, torcedores. Até dos quero-queros. Que ninguém se engane, mas esse tormento vai se fazer até o final, se medidas fortes não forem tomadas. É hora de quem tem sangue nas veias e não para os modinhas ocasionais.

Mas é preciso rever algumas coisas.

Primeiro, de parte da diretoria para com sua suposta parceria. Vamos combinar que parceiro não joga a toalha e nem tenta ser mais realista do que o rei. Além do mais, tirar, nitidamente, jogadores do time por birrinha, por picuinha, por beicinho, é coisa de moleque e não de homem que honra as calças que veste. Não se esqueça, o senhor Luiz Alberto, que ele está representando a nação avaiana e não um monte de borra-botas do interior do Paraná. Ou manda esse cara embora de uma vez ou resolve logo a situação dele. Assim como está, não dá.

A segunda coisa importante é alguns jogadores fazerem jus à camisa que vestem. Tem gente que ainda pensa estar vestindo a camisa do Roraima Futebol Clube, ou do Tombense. Peraí, essa camisa tem história. É pezinho na bola pra decidir. Ou então pede as contas e vá vender cocada na feira.

Terceira questão é uma parte da torcida que faz protesto. Que vão pra PQP esses caras, que não tem moral pra fazer isso. Quer dizer que na boa fase é Zunino Eterno e na podre é Fora Zunino. Vão curar o porre e depois venham falar as coisas como homens e não como bebes de colo.

E estamos conversados.