As idades do Avaí

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Nenhum avaiano, qualquer um, não afirma que no Avaí as pessoas tomem decisões para esculhambar o clube e desmontar o time. Não passa pela cabeça de ninguém lúcido, que meia dúzia de pessoas estejam “remando contra”. Seria uma estultícia fenomenal alguém supor isso. E, mas insensato ainda, se fosse confirmada tal iniciativa. Portanto, o que se faz e se decide ali, nos camarotes refrigerados, é para o bem do Avaí Futebol Clube, não é? É ou não é?

Bom, a gente quer que seja assim.

Ocorre que, assim como na vida, as boas praticas devem ser preservadas e ampliadas. E os erros de rota e bobagens de imaturidade devem ser revistos e refeitos. Quem acerta deve ser valorizado. E quem erra muito deve...

Deve muito!

O Avaí Futebol Clube passou por diversas fases importantes no cenário do futebol nos últimos doze anos. De um participante singular do campeonato catarinense à sublimação máxima do futebol nacional que é disputar a série A, muita água foi tomada e muita cocoroca foi pescada. Se fôssemos comparar essa trajetória com a idade do ser humano, diria que lá atrás, quando vencemos a série C, título que mantemos com muito orgulho, estávamos na infância pré-púbere. Cresciam os bigodes e a barba, mas ainda brincávamos de pega-pega com a gurizada da rua. E nem nos limpávamos direito.

A disputa dos primeiros anos de série B foi a nossa adolescência infantil. Já éramos moços formados, embora dotados da rudeza elementar de quem começa a engrossar a voz. E, por constatar que as espinhas na cara nos enfeiava, tomávamos cada vez mais decisões estapafúrdias e atabalhoadas. Tudo para parecer adulto.

Na segunda fase de série B, tivemos nosso primeiro love, que foi o quase acesso em 2004. Faltou pouco, uma ejaculação precoce típica da idade. A voz saia embargada, pois o descontrole emocional era evidente, e a moça pela qual nos enamoramos, a série A, nos chamou de infantis. Não a merecíamos naquele momento.

Mais alguns anos crescendo e botando corpo e esse adolescente quase-homem finalmente atingiu o acesso em seu ritual de passagem característico. Foi aceito na roda dos adultos e agora já podia namorar sério. Como jovens cheios de tesão e vontade, fizemos bonito. Deixamos de lado as bobagens de adolescentes e as infantilidades de outrora, para argumentar como sujeitos bem criados. Olhávamos nos olhos de igual para igual.

Porém, a juventude ainda nos pregava peças e, por pensar que já podíamos conversar “todas as conversas” e com “todos os adultos”, menosprezamos a humildade e o bom senso. Resultado: fomos convidados a ficar num cantinho até aprender a falar grosso como homem feito.

Ocorre que, mesmo assim, nessa condição de aprendiz, de estagiário, ainda não aprendemos a nos comportar como devido, nos mantermos em nosso lugar, não sabemos conquistar as coisas passo a passo e um pezinho após o outro. Falta-nos a maturidade típica.

Mas ele aprende. Ele é novo ainda. Só tem 87 anos.

9 comentários:

  1. Muita falação pra livrar a cara do teu patrão.
    Levou 11 anos para conseguir o acesso, na hora que conseguiu volta a fazer todas as merdas. Bem, merda é o que dá dinheiro pra ele, mas no futebol é diferente.

  1. Sergio Nativo disse...:

    Por onde anda o futebol Avaiano? A torcida foi ao estadio, jogadores mais uma vez nao compareceram. Tomar dois gol do atual elenco do framengo, é brincadeira de criança ou muita sacanagem com o torcedor.
    O melhor do espetaculo eu sei, a torcida. Incentivou, vibrou...berrou ate o apito final. Nao sei quem foi o pior, juiz, invasor de campo, framengo ou Avai.
    Avai tudo haver: Voce nao vale nada mais eu gosto de voce.

  1. Xoxo Tai, primeiro que um sujeito que se esconde atrás de um anônimo deve ser um grande merda, que tem vergonha de se declarar. Freud explica.
    Segundo, o tanso, leia de novo se não entendeu. Se precisar eu desenho.

  1. Sergio Jr, calma que ainda tem muito pra gente se estressar. Não visse nada ainda. O pior que tem um monte de tanso achando que o Benazzi é a salavação da lavoura.

  1. To mais no raciocinio do Xóxo.
    Triste não foram as colocações dele e sim a tua resposta.
    Rebate-lo com agressividade não ofendes só a ele e sim todos que visitam esse blog, mesmo que seja um blog chapa branca.

  1. Bunitinho tu também, né Marco. O cara vem aqui, fala um monte de merda, diz o que quer e eu, o dono do blog tenho que aceitar.
    Pra puta que o pariu quem me chamar agora de baba ovo, puxa-saco e chapa banca.
    Qualquer um.
    Se não quiser ler isso, não intica.
    Não tenho que dar satisfação a ninguém, ficou claro, ou preciso desenhar?

  1. To cagando pros teus argumentos, pro diabo. Se não queres que comentem fecha os comentários.
    "queres que eu desenhe" minha filha de cinco anos é que diz muito isso. Coisinha ridícula. Cresça porra.
    Vai escrever sobre qualquer coisa, menos sobre o Avaí, é que não passas confiança por ser um chapa branca.

  1. Comentar é uma coisa, me ofender é outra. Quando faço os meus comentários e emito as minhas opiniões, eu não ofendo ninguém. O fato de ser avaiano e defender as coisas do Avaí não dá direito a ninguém me ofender. Agora, se o sujeito vem aqui e me ofende, eu devolvo na lata. "muita falação pra livrar a cara do teu patrão" é o que? Tá me chamando de amiguinho?

    Por ser sincero e democrata eu dou direito a qualquer ecrever o que quiser aqui e não deleto e nem proibo nada. Mas o sujeito tem que ter resposnabilidade e vir com argumentos de homem, e não de jegue.
    Quer que eu desenhe de novo ou ainda não entendeu?

  1. Gente fraca e sem qualquer condição de entrar numa discurssão, num papo onde todos podem opinar, participar, mas nunca ofender. Não concorda? Então coloca a sua visão para que outros e o próprio blogueiro possa se mostrar porque que está aqui. Agora ficar de palhaçadinha? Tá louco, o ser humano é um cara complicado mesmo, temos que aturar, fazer o quê? LAMENTÁVEL...

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