As lições do futebol

terça-feira, 14 de dezembro de 2010


Nunca a velha e batida frase, "o futebol é uma caixinha de surpresas", foi tão certeira como neste jogo entre o Inter e a seleção de Gana. Ou melhor, a seleção de Camarões, ou Costa do Marfim, África do Sul. Enfim, eles jogam todos iguais. E como jogam.


Mas, uma outra frase foi eloquente neste jogo: "a bola pune".


Pois o Internacional de Porto Alegre passou os últimos dois meses se preparando para este Mundialito da FIFA. Seria a consagração de um ano histórico. Pouparam jogadores, ajeitaram datas de jogos, fizeram mídia, consagrações. Levaram quase cinco mil torcedores para Abu Dhabi... para a grande final com a Inter de Milan. Seria o jogo dos jogos, o jogo do século. Da década, pelo menos.


E o problema foi exatamente esse, a preparação para a final foi tão intensa e se esqueçaram de que no meio do caminho havia uma surpresa chamada Mazembe e um goleiro safardana chamado Kidiaba. Aliás, não me contenho, mas quidiabo de goleiro é aquele, que arrasta o buzanfão na grama após a comemoração?


Pois a bola puniu mais um arrogante. Já havia falado disso no jogo entre Palmeiras e Goiás, do quanto contar com o ovo no fiofó da galinha é complicado.


Conclui-se que a maior lição desse jogo é ainda outra: no futebol não há qualquer coisa programada, desde que se leve a sério.

7 comentários:

  1. RedBlue disse...:

    Pra mim, o desfecho melancólico do meu Inter tem um agravante: passo o Natal com chatos parentes gremistas ("parente gremista chato" é um pleonasmo triplo). Será insuportável. Além do lombinho com fios de ovos, do calor e dos mosquitos, mais essa tortura. Mas o bi catarinense, o título da Libertadores e o "ficamos" ao menos salvaram o ano. Que 2011 nos seja leva. Abraços de um leitor regular.

  1. Concordo com o amigo. Que tem uns "gremistas chatos" ninguém duvida. hehe
    E futebol é assim, num dia dói, no outro a gente sorri.
    Saudações avaianas.

  1. RedBlue disse...:

    Retifico: que 2011 nos seja leve! Principalmente nos impostos e no preço da gasolina. Quanto ao futebol, as derrotas são doloridas e custam a sarar, mas talvez por isso marcam muito mais. Já esqueci como foi a conquista do Avaí no catarinense deste ano, mas não esqueço a derrota de 2004 contra o Fortaleza (e os fogos, a carreata etc). Foi lá que de simpatizante virei torcedor do azurra, ao menos dentro do possível que é a divisão de uma paixão. O saldo tem sido positivo com os dois, embora hoje eu esteja escrevendo para não me jogar da ponte.

  1. George disse...:

    Rapaz, eu ia justamente comentar o episódio do Palmeiras e seu treinador. Foi parecidíssimo. Num torneio tão grandioso, o Inter cometeu um erro gravíssimo. Subestimou o tal Mazembe.
    A dancinha do goleiro foi engraçada mesmo, hehehe. O cara é de circo.
    Abraços.

  1. Futebol não é coisa pra moleque.
    Já ouvi essa frase não sei onde.

  1. Anônimo disse...:

    Esse negócio de que futebol não é coisa pra muleque é ridículo!

    Tens razão em tirar sarro, e é o nosso treinador que diz isso...

    rsrsrs o time african, pode não ser novo, mas é MUITO MULEQUE NO FUTEBOL MUNDIAL, e ganhou, ponto.

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