Propaganda enganosa

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Um grupo de iludidos iria nos golear. O chefe do bando de pseudo-jornalistas achava que seria de 9x1. Quando? Onde?

Bobões. Quinhentas vezes bobalhões.

Pontuei minha posição em relação ao clássico favorável ao Avaí, não pela obviedade de ser seu fiel torcedor, ora veja só! Uma análise rasteira acusaria isto. Pelo contrário, apostei no Avaí pelas condições inerentes à história do nosso clube.

Já disse e repito à exaustão: torcer para o Avaí é algo irracional. É diferente. Só torcedores de futebol, torcedores mesmo, fanáticos, sabem o que é torcer para o Avaí. Isso já foi falado, inclusive, num Canal de Esportes de TV. Visto assim, parece que todo mundo tem um pouquinho de Avaí dentro de si quando se fala em futebol. Ah, estou desmerecendo as outras torcidas, inventando moda, dizendo que não existem apaixonados pelos outros clubes? Claro que não. De maneira alguma. Todos têm o seu espaço. Porém, pra começar, alguns frouxos convocam público zero quando a coisa fica feia. Nós, não. E isso, pra mim, já basta. Começam, aí, as diferenças.

Mesmo assim, somos os únicos torcedores de futebol do mundo convocados a não ir ao estádio. Duvida? Veja tu aí, leitor, as condições a que nos submetem e perceba se não tenho razão. Preços salgados, acessos ruins, horários terríveis, clima quase sempre desfavorável. Em algumas circunstâncias, os times que nos dão pra torcer são... ah... uns... bom, deixa pra lá. Em outros momentos, a imprensa perniciosa e desonesta tripudia em cima da gente. Em outros, a FCF e seus juízes tendenciosos.

Porém, não arredamos pé.

Então, não vou concordar com a postura petulante e arrogante daqueles lá, somados e repercutidos pela rede sonsa. E por outros tantos tansos e sonsos do lado de cá.

Talvez isso seja assim por poucos entenderem o que é o Avaí. Tenho certeza que, quando os gregos inventaram a lenda da Fênix, a ave que ressurgia das cinzas, já pensavam na história do Avaí. É o time que, de onde menos se espera, é aí que ele faz coisas. Não é este time do Avaí, mas os vários e diversos times ao longo de seus 87 anos. Por isso a história é tão rica.

O fato é que muita gente duvidava que o Avaí de Marquinhos e companhia venceria este clássico. Ou que faria uma boa partida. Dizia-se que eles, os doládelá das pontes eram os favoritos, o nosso técnico era pior que o técnico deles, teríamos que nos conformar com um revés e apostar no 2º. Turno, etc, etc. Bull shits! Besteiras!

Eu não faço média. Não babo os ovos nem da imprensa e nem do pessoal do time deles, pra saber o quê eles pensam. Não preciso de uma segunda opinião. Eu sou torcedor do Avaí e sei do nosso papel e o que representamos no contexto do futebol. Os outros que nos acompanhem, se quiserem. Também não vou deixar de reclamar de juízes e da própria imprensa pelo seu papel sujo, se a direção avaiana é complacente com isso, e blábláblá. Não faço parte da direção, mas da torcida. Torcida, aliás, que não torce contra o técnico para derrubá-lo, ressalto. Se incomoda, mas apóia.

Fiz duas ou três postagens exatamente para dizer que o Avaí de nossa história, da história do nosso futebol havia desaparecido. Estava em algum ponto perdido entre a Groelândia e o Ártico. Distante, frio e apático. Ainda falta muito para termos um time, é verdade. Há um caminho longo para se recuperar a soberania de nosso futebol. O planejamento foi capenga, mas vamos nos recuperando com força. Porém, que ninguém se engane, o campeão voltou.

E que ninguém nunca mais duvide, mas a insanidade venceu a petulância. Não foi no placar, mas na atitude. Mais uma vez.

2 comentários:

  1. Eron disse...:

    Se tornou redundante te dar os parabéns, porém, mais uma vez parabéns, pela lucidez, pela verade dita, pelo amor ao Avai etc.
    Eron

  1. Eron, eu tenho me esforçado bastante. hehe
    Abraços

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