Quem sabe faz a hora

segunda-feira, 28 de março de 2011

O decantado planejamento avaiano deste ano demonstra ser um fracasso.


Se são os resultados em qualquer planejamento que determinam sua exeqüibilidade, se pode ser executado, se as metas podem ser atingidas, e se estamos todos com essa cara de pastel, a conclusão para um observador retardado com dois neurônios e um par de tênis é óbvia: deu tudo errado. A hora, portanto, é a de uma aplicação de um plano B.

Qualquer administração séria e competente, em qualquer atividade humana, dispõe de um plano B. Mesmo que todas as ferramentas do planejamento naquele instante sejam consideradas as melhores, que os processos estejam definitivamente delineados, que os stakeholders assumam suas competências, na gaveta é guardado o plano B. De acordo com o andar da carruagem, este plano B será apenas comidinha de traça na gaveta, ou uma solução tirada da cartola de um mágico. É o momento em que o aplicador do referido plano será tido como um gênio audaz, ou um completo bufão.

No caso avaiano, o plano B será a revisão da capacidade do time montado no começo deste ano, bem como do atual técnico. A ida a Porto Alegre para jogar duas peladinhas, enquanto que em casa o clube estreava com um time sub-amador já dava indícios de que se estava passando a chave na gaveta para abri-la. Depois, com o chamado time principal de papel, dando vexames sobre vexames, e fazendo a sua estimada torcida passar vergonha, era um sinal de que a gaveta deveria ser aberta.

A terra está arrasada, sim senhor. Só falta a pá de cal. Nestes anos todos de avaianidade, não me lembro de um time com boas expectativas ter um começo de ano tão patético. E de graça. Sem qualquer interferência externa. Pela primeira vez não foram juízes, arranjos de bastidores da federação, DM lotado, falta de grana ou qualquer variável não controlada. O Avaí tomou goleada dele mesmo. E o Avaí tem que exorcizar os seus fantasmas e retirar os esqueletos do armário. Os times e campanhas de 2008 e 2009 acabaram.

Por essas razões faz-se necessário um plano B. E pode ser começado agora, nesse momento, pois o catarinense já foi pras picas e a Copa do Brasil é uma incógnita.

A primeira medida é a demissão imediata e por justa causa do técnico. Não tem capacidade para isso. Que volte a vender pastéis, passe a dar palestras, vá treinar times de futebol de botão, sei lá. Dizem que está dando muito dinheiro é vender garapa na praça. Que siga seu caminho, então, mas não comandando jogadores do Avaí Futebol Clube.

Depois, o próximo passo, é acertar a vida de alguns jogadores. Que se ofereça oportunidades lá fora, sem pressão, sem stress, sem compromissos com uma nação de apaixonados como é a avaianada. E que cada um siga o seu rumo.

O terceiro ponto, substancial e imprescindível, para que um time de futebol queira ser alguma coisa na vida, é a contratação de um goleiro. Urgente! Goleiro experiente, que não sofra de vaidades.

Há outras medidas, também, que são tão urgentes quanto, mas que podem esperar a prioridade e vão sendo levantadas no decorrer do tempo.

O que não pode é se esperar a hora acontecer, tem que se fazê-la quando se quer demonstrar que é sábio.

Aceito sugestões.

2 comentários:

  1. Eron disse...:

    Acreditas nisso?, não vejo nenhum sábio dentro do Avai que possa mudar a atual situação, pelo contrario, tem é muito oportunistas e cabeças dura; o que eu tenho feito últimamente é lamentar, não merecemos isso.
    Quando eu pensei que não ia aparecer time pior do que o do ano que passou, ai......etc.etc.e etc.
    Eron

  1. Eron, um pouquinho de ironia não faz mal a ninguém. hehe

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