Como ganhar uma Copa do Brasil?

Com um técnico. Com um treinador atrás de um time. Coisa que nós, avaianos, não temos.

Já escrevi sobre esse mesmo tema no catarinense. Quando mais precisamos de um treinador, olha-se para o banco de reservas e se vê um homem que fala a torto e a direito pelo celular. Aliás, pra quem não sabe, quem dá parte das palestras no vestiário antes das partidas é o "homem do outro lado da linha". Alguém sabe qual é a sua principal frase para os jogadores? "a primeria coisa é não tomar gols". Mas isso é assunto para outro dia.

O fato é que o torneio da Copa do Brasil é ganhado por técnicos. Grande parte dos times de médio porte ganhadores desta competição tiveram técnicos por trás de seus medíocres times. É só alguém ligado em estatísticas buscar o histórico desta competição e verá quem ganhou e com que time.

Não vou pôr a culpa no senhor Paulo Silas diretamente pela derrota. Nada disso. Um clube que vai dipustar uma vaga para uma Taça Libertadores e não possui em seu elenco um mísero lateral direito é de morrer. De rir. Me esgaço de rir. Sério. Porque isso é sinal de incompetência total e absurda. Mas, e onde entra o "trenero" do Avaí nesta história?

É culpado pontualmente por não fazer o óbvio. Não fazer o mais simples. Era nítido nesta partida que o time precisava de um homem que jogasse com o pé direito saindo pela direita. Era uma jogada fácil de fazer. O Vasco deitou e rolou naquele lado, sem que houvesse alguém para dar uma esbarrada, um safanão, uma bola imprensada num jogador vascaino por ali. Foi mais fácil que tirar brócolis da RBS. Não tem lateral de ofício com o pé direito? Põe um zagueiro que jogue com o pé direito e espalha o meio para ocupar o espaço no ataque. Facinho, facinho. Sem invenção.

Bom, mas isso é para um time que possui um técnico. No momento, lamentavelmemtne, vamos com o que tem. E vamos penar muito por isso. Preparem os seus corações!

Em tempo: para os que ainda insistem em vaiar o Marquinhos, eu vou mandar uma banana.