Um NÃO à Placar

Se tem uma coisa que me incomoda é alguém tripudiar sobre outro. Usar de subterfúgios para apresentar direitos. Alegar compromissos qualificando um e desmerecendo o semelhante. Mofas. Somos todos iguais. Por isso, a matéria do Guia da Revista Placar, que nos desprezou sob uma alegação tosca, divulgada por todo mundo por aí, merece uma resposta. E das bem grossas.

A editoração da Revista Placar quis igualar os diferentes. Quis dizer que há iguais bem mais iguais do que outros e acabou pisando numa banana melequenta. Mexou com quem não devia. Incomodou a nação avaiana. E deu mostras de que não nos conhece. A Revista Placar não sabe o abelheiro onde meteu a mão.

A Revista Placar, sob uma alegação rastaquera, quis dizer que os iguais, os times que têm torcida, merecem capa e destaque em suas publicações, e que o resto que se lixe, pois não há espaço para isso. Isso, o Avaí, segundo eles, deve ficar de fora.

Pois bem, a resposta à Revista Placar tem que ser um eloquente e sonoro NÃO. Nada de notas de repúdio, nada de cartinhas à imprensa. Apenas desprezo. Com certeza a nossa trajetória no futebol nacional será vigorosa. Somos torcedores raçudos de um time de guerreiros. E, com toda a certeza, com as vitórias a Revista Placar nos usará em próximas matérias. Pois, nesse instante, temos que virar-lhes as costas. Nada de dar de dedo, mas manter-se afastado.

Jogador, dirigente ou torcedor, daqui pra frente, se for contado para uma matéria da Revista Placar, deve dizer Não. É da Placar? Então vá catar coquinho!