E é assim mesmo que vamos para este jogo contra o Grêmio, um rival construído na era do pastor e cheio dos dengos e tolices de alguns gaúchos sem noção. Vamos tentar um feito quase impossível, uma vitória beirando o épico e o heroísmo.
Escrevi isso hoje à tarde, na postagem A guerra dos azuis. Só não imaginava que fosse tão épica e tão heróica, e do jeito avaiano de ser. Inclusive no resultado. Eu só não imaginava, também, que o time daqueles alegres rapazes chupadores de bomba precisasse do juizão para ganhar do..., como é que eles chamavam..., o avaizinho, iriam ganhar de goleada, menos de 3x0 seria derrota. Bobinhas essas gurias dos pampas, né?
Bom, o Avaí vai seguindo no campeonato, mas ainda falta muita coisa. Falta pulmão, coisa que parece que o Gallo vai impor, a sangue e lágrimas. Sangue de alguns jogadores e lágrimas de algumas viúvas de jogadores.
Curioso é que por menos do que fez o tal de Guerreiro, o nosso Marquinhos Santos foi escorraçado da Ressacada. Foi execrado, um que era dos nossos. E agora choram-se as pitangas por Emerson Nunes, por George Lucas, por Marcinho Guerreiro. E se todo mundo reclamava que no Avaí a coisa não era séria, como é que reclamam do pancadão Gallo? Alguém está tentando fazer a coisa certa e fazer sério, muito sério. Pela primeira vez em mais de um ano.
Já disse e repito quinhentas mil vezes: Gallo não é meu técnico preferido. Mas se ele impôs uma dura e está tentando pôr o time nos eixos, tem o meu apoio. Eu vou continuar torcendo, ainda que esteja difícil e dramático. Mas quem é avaiano sabe o quanto tudo isso é difícil.
Ah, o juiz? Me nego a dar IBOPE para ladrão.
Bom dia, Azurras - nº 5.290
Há 2 horas
Tem o meu apoio também quem queira colocar as coisas nos eixos, quanto ao jogo de ontem o Avai me surpreendeu positivamente.
Eron