Polícia despreparada

Todos os amigos que nos acompanham sabem do ocorrido com o nosso colega Dinho, num jogo do Avaí contra o Grêmio recentemente na Ressacada. Ele, acompanhado da esposa e do filho, foi covardemente agredido por um policial. As circunstâncias da situação já haviam sido esplanadas por ele.

Bom, neste jogo de Sábado, presenciamos outro ocorrido, onde não houve agressão explícita, mas uma falta de respeito para com a torcida avaiana. No local onde estávamos entre os setores C e D, havia alguns policiais, e um deles, quando o Botafogo fez o gol de empate, virou-se para a torcida e fez sinal de negativo, com o dedo polegar apontado para baixo.

Uma atitude ridícula, desnecessária e que não condiz com a postura de um policial. Um amigo nosso tirou uma foto com o seu celular e nós vamos mandar para o comando.

Mas o pior ainda estava por vir. Me indignei com a situação e fui tomar satisfação com um coronel que estavado lado de fora do estádio. Relatei o fato, mostrando que aquilo não era um comportamento digno.

As palavras dele foram: "fica calmo, nós ganhamos". E eu disse: "não quero que um policial, fardado, torça nem para Avaí ou Figueirense. Ele tem que se portar com dignidade". Ele retrucou: "é, mas se fosse um traficante aí poderia, mas como é policial..." E eu emendei: "num traficante eu bato". E fui embora, revoltado por termos estes tipos como policiais em nossa corporação.

Eu penso é nas consequencias dessa situação. Se o Avaí tivesse perdido, estaria decretado praticamente o seu rebaixamento. E, com certeza, haveria alguma reação de parte de alguns torcedores. E mais uma vez a culpa seria de quem? Dos bandidos e assassinos torcedores avaianos, como alguns abobados comentam por aí e repercutido em nossa mídia imparcial.

Ah, claro, certamente alguém irá dizer que estamos pondo culpa na PM pela má campanha do Avaí, como alguns tansos gostam de declamar.