Quando terminou a temporada de futebol e o Avaí começou o seu recesso como todos os outros clubes, entrou em campo o que de pior há no futebol, quando não há futebol: a especulação, irmã gêmea da fofoca. E a especulação, quando descontrolada, gera ilações, intrigas e até acusações infundadas.
Todo mundo sabe que o ano de 2010 foi terrível para o mundo avaiano. E todos já fizeram as análises, críticas, comentários e avaliações devidos. Foi difícil encontrar um avaiano que estivesse contente com o que houve na Ressacada, pela forma e pelo jeito. Mesmo aqueles cujo procedimento foi responsável pelo ano ruim, ficaram incomodados. Ainda que a conquista do bi-campeonato catarinense, as participações nas Copas do Brasil e Sulamericana houvessem sido históricas e o jogos heróicos finais pelo Brasileirão fossem sacramentados como dignos da alma avaiana, a gosma repugnante na garganta teimou em se manter ao longo deste ano.
Mas, tão logo o “ano letivo” do Avaí havia acabado, fumacinhas brancas efluíram da Ressacada, mostrando que algumas coisas poderiam mudar. Ainda assim, o que se leu e ouviu de bobagens vindas da mídia e repercutida pela torcida, provaram que o avaiano estava ressabiado.
Foi quando faltou paciência, essa virtude capaz de suportar incômodos e dificuldades. A paciência garante que o sujeito seja educado, humano e saiba agir com calma e tolerância. Talvez seja a virtude das mais difíceis de desenvolver, mas revela um aporte enorme de benefícios para quem as possui.
Nestes poucos dias que nos restam do ano que não começou para o Avaí e que já vai tarde, que se faça um reflexão do quão importante é isso, ter calma e serenidade nos momentos complicados. Muita paciência e, acima de tudo, respeito . São coisas que mantém os fígados em dia, os pâncreas serenos e as amizades consolidadas.
Alexandre,
É difícil desenvolver a virtude da paciência, principalmente nos dias atuais, onde vivemos a sociedade do imediatismo.
Mas é bom sempre exercitar, e aplicá-la no dia a dia, começando nas situações mais simples.
Um dia chegamos lá...