A decisão da diretoria do Avaí, de equalizar os preços dos ingressos a 20 pila para todo o estádio e, ainda por cima, permitir que um sócio em dia leve um acompanhante veio tarde. Mas veio! E é isso o que importa. Era o que todos queríamos, embora eu ainda preferisse a 10 reais. Porém, considerando os índices de IPCC, dólar alto e todas essas tolices que os neoliberais adoram, penso que está de bom tamanho. A Ressacada, agora, deve lotar.
Grifei o EM DIA, pois tenho certeza que os sócios que deixaram de pagar suas mensalidades, por terem jogado a toalha antes, vão exigir alguma coisa em troca. O mimimi básico será a tônica de uma hora para outra. Faz parte.
Também acho curiosa essa história de se pedir que o presidente venha a público pedir desculpas. É interessante como muita gente se comove com discursos. Como eu não pranteio personalidades, e exijo ação, pouco me importa uma palavrinha aqui ou outra ali, quero é que as pessoas assumam suas responsabilidades na prática. Mas, tudo bem, cada qual com as suas necessidades e manias.
O importante é que foi feito o que se queria. Foi revertida aquela situação incômoda e desnecessária de se tirar do lombo do torcedor a carga de manter financeiramente o Avaí na série A.
A propósito, penso que esse tenha sido o principal problema, o que causou choros e rangeres de dentes no meio da torcida durante esta nossa estadia na elite do futebol nacional. Se houvessem sido mantidos os preços anteriores, tanto para mensalidades quanto para os ingressos, dificilmente alguém hoje estaria falando de camisas, de plantel inchado, de parcerias e cositas mas. O Avaí e sua torcida estariam juntos, continuadamente.
O que importa agora é lotar a Ressacada. Botar gente pelo ladrão e impor uma campanha de sacrifício aos jogadores nesta reta final. Sairemos dessa situação dramática com o apoio daquele que nunca deveria ter sido afastado do estádio. Série A 2012, aí vamos nós. Agora só falta você, torcedor.
Perfeito! Não tinha o hábito de ler o seu blog, mas depois dessa não vou deixar de dar aquela espiada diária.
Eduardo Cantú.