Tenho chamado a atenção, e não é de agora(aqui, aqui e aqui), para isso, para a manifestação de soberba e arrogância difundida no meio da torcida. Isso é um perigo, porque quando pega o incauto de jeito, o faz cair estatelado, de quatro, numa humilhação que não tem igual. Prego, dessa forma, sempre o respeito. Isso não é manifestação de politicamente correto, mas de convivência, e de levar as coisas à sério. Este respeito é para todos os lados, uma via de mão dupla.
E aí, obviamente, aquele que arrota manjuba dizendo que comeu salmão, quando perde vai ouvir o que não queria. Vai ter que ouvir muito. É o que está ocorrendo com aquele time da imprensa e queridinho da Federação.
Claro que as gozações, o riso fácil do torcedor, a pegação no pé fazem parte do futebol. Nesta segunda-feira, os avaianos levantamos em êxtase. Estamos no melhor dos cenários. Como seria ao contrário se a bola da vez fosse nossa. Sofremos gozações deste tipo, também, como aquela do jogo em Fortaleza, ao deixarmos de entrar na elite do futebol brasileiro, em 2004. O troco sempre vem a cavalo. E o pessoal doladelá que me desculpe, mas vou fazer gozação abusada até cansar, sim, senhor.
Agora, voltando ao tema desta postagem, o Avaí não jogou ainda neste campeonato catarinense. Fez apresentações medíocres e quando começou a jogar ainda estava muito longe daquele Avaí que conhecemos e gostamos. Ou, pelo menos, não se impôs como deveria, como um dos grandes deste campeonato. Com a seriedade devida e com a competência necessária.
E por que?
Tudo porque adotou a soberba, a arrogância e a prepotência como atitudes no tal (pseudo) planejamento do início do ano. Tivesse sido humilde no trato, impondo-se com respeito e adotado o bom senso como regra, não estaríamos assistindo pela TV à final do 1º. turno do campeonato catarinense. Não seríamos meros coadjuvantes. Nós é que estaríamos em campo, sendo os atores principais, disputando o título, ganhando ou perdendo. Estamos em oitavo lugar na pontuação geral e ficamos de fora por pura falta de respeito. A nós e aos outros. E aos próprios bolsos. Rasgamos dinheiro.
A pantomima proporcionada pelo time doladelá foi um exemplo de incapacidade coletiva e administração sem foco. Chegaram a uma final enganados pela própria soberba e arrotaram um planejamento de araque. Não mediram o tamanho do tombo. Mesmo chegando à final, as limitações ali eram evidentes. O Avaí, portanto, não pode brocolizar a sua história.
Sábado recomeça o campeonato. A postura adotada deve ser a mesma que nos levou à vitória em Vilhena: jogar com seriedade, impondo nossa força, sem coitadismos, mas admitindo que do outro lado também há um time decidido a ganhar. E pensarmos no campeonato como um faminto num prato de comida.
Um campeão conquista um título jogando, no campo, na bola, e não botando a faixa nos vestiários antes do jogo iniciar. O exemplo da soberba e de como não ganhar já foi dado na tarde deste domingo.
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